Garoto mineral
Tinha neblina.
Tinha pouca luz.
Tinha lugares onde não tinha luz nenhuma.
Tinha neblina de lá até aqui.
Parecia um fantasma.
Coberto de preto dos pés a cabeça.
Inclusive a cabeça.
O gorro escondia o sorriso no rosto.
Caminhava rápido.
Tinha medo do caminho.
Que tinha neblina e pouca luz.
E tinha lugares onde não tinha luz nenhuma.
Então sorrindo pensou...
“Pareço um fantasma”.
Continuou sorrindo e concluiu:
“Medo deve ter o caminho de mim”.
Largou o sorriso e passou a rir.
Parou e se virou para traz.
Não podia ver o caminho que acabara de fazer.
Porque tinha neblina e nenhuma luz.
Abaixou-se e tocou o asfalto.
Lembrou de onde veio.
Riu por saber o porquê de estar ali.
Parado no escuro.
Rodeado pela neblina.
Trajando preto e rindo como um fantasma.
Ergueu o corpo e olhou para o alto.
Uivou! Não tinha lua, mas uivou.
Continuou a rir e berrou.
Começou a correr... Do nada... Como sempre fazia.
Adorava isso.
Adorava correr e saber o porquê de estar ali.
Adorava a neblina e a pouca luz.
Adorava os lugares onde não tinha luz nenhuma.
Adorava parecer um fantasma.
Adorava o que o fez estar ali.
E adorava quem o fez estar ali.
Saiu do meio da neblina.
Chegou num lugar onde tinha muita luz.
Ofegante tirou a roupa e se deitou.
Respirou com força e se lembrou.
Lembrou de tudo.
De onde veio e porque veio.
Lembrava porque estava rindo.
Apagou a luz, fechou os olhos e sorriu.
Lembrou de onde veio e dormiu.
Tinha pouca luz.
Tinha lugares onde não tinha luz nenhuma.
Tinha neblina de lá até aqui.
Parecia um fantasma.
Coberto de preto dos pés a cabeça.
Inclusive a cabeça.
O gorro escondia o sorriso no rosto.
Caminhava rápido.
Tinha medo do caminho.
Que tinha neblina e pouca luz.
E tinha lugares onde não tinha luz nenhuma.
Então sorrindo pensou...
“Pareço um fantasma”.
Continuou sorrindo e concluiu:
“Medo deve ter o caminho de mim”.
Largou o sorriso e passou a rir.
Parou e se virou para traz.
Não podia ver o caminho que acabara de fazer.
Porque tinha neblina e nenhuma luz.
Abaixou-se e tocou o asfalto.
Lembrou de onde veio.
Riu por saber o porquê de estar ali.
Parado no escuro.
Rodeado pela neblina.
Trajando preto e rindo como um fantasma.
Ergueu o corpo e olhou para o alto.
Uivou! Não tinha lua, mas uivou.
Continuou a rir e berrou.
Começou a correr... Do nada... Como sempre fazia.
Adorava isso.
Adorava correr e saber o porquê de estar ali.
Adorava a neblina e a pouca luz.
Adorava os lugares onde não tinha luz nenhuma.
Adorava parecer um fantasma.
Adorava o que o fez estar ali.
E adorava quem o fez estar ali.
Saiu do meio da neblina.
Chegou num lugar onde tinha muita luz.
Ofegante tirou a roupa e se deitou.
Respirou com força e se lembrou.
Lembrou de tudo.
De onde veio e porque veio.
Lembrava porque estava rindo.
Apagou a luz, fechou os olhos e sorriu.
Lembrou de onde veio e dormiu.
1 Comentário:
Gosto desse texto..
mto mesmu
(:
bjaum led
:*
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